Quem Somos
Somos o CEDIVIDA, o Centro de Direitos à Vida da Pessoa Idosa. Criado pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, conhecida como Amigos do HC, essa criação foi movida pela transformação social que a Pandemia do COVID-19 trouxe. O CEDIVIDA foi criado com o propósito de ressignificar o envelhecimento, fortalecendo os vínculos sociais e familiares e prevenindo o risco social da população idosa. Com isso, promovemos por meio das nossas ações o protagonismo, a longevidade, a saúde e bem-estar, a defesa de direitos, a valorização do trabalho sênior, a visibilidade e intergeracionalidade.
Como contribuir com o Programa CEDIVIDA
Nossa história
A história do CEDIVIDA inicia com a criação do Programa de Atenção à Pessoa Idosa, sendo um projeto que possui três eixos de atuação: assistir os idosos do Complexo do HC, ativar a plataforma digital do CEDIVIDA e promover a participação de forma híbrida, digital e presencial. O ambiente virtual foi desenvolvido em 2021, sendo um canal de fácil acesso, com informações sobre cidadania, legislação e defesa de direitos, prevenção e promoção de saúde.
Avançando no tempo, em 2022, iniciou-se um projeto voltado para atender as pessoas idosas de forma presencial, com a ideia de ofertar um espaço de convivência com o objetivo de realizar oficinas e atividades pensando na realidade e nas demandas da pessoa idosa. Esse projeto teve início na própria sede da AAHC, em uma sala dedicada às atividades e oficinas.
Percebendo a necessidade de atender mais pessoas idosas, se deu início ao projeto de uma sede própria para o CEDIVIDA. A sede foi inaugurada no dia 18 abril de 2023, por meio de captação de recursos, com parcerias públicas e privadas. Abrir as portas do CEDIVIDA fortalece o propósito da AAHC de promover a saúde, a assistência social e defender os direitos a quem necessita.
No CEDIVIDA, temos atividades pré-determinadas visando trabalhar algumas questões, tais quais: grupos de convivência, socialização e fortalecimento de vínculos; oficinas voltadas a cidadania e direitos sociais, saúde física e mental, bem-estar e qualidade de vida, autonomia e independência, projetos de vida e exercícios físicos. Um dos focos também é alertar para a necessidade de ofertas voltadas a inclusão desta parcela da população nos mais diferentes meios de comunicação digital. Todas as ações pensadas para a execução do projeto visam a construção do pertencimento, da independência, do protagonismo, da capacidade de novos aprendizados fortalecendo o processo do envelhecimento.
Proposta Pedagógica
Por sermos um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para a pessoa idosa, utilizamos como embasamento as leis da Assistência Social. Com isso, o SCFV – Serviço de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos deve ser realizado de forma planejada, visando a orientação, a estimulação e promoção do desenvolvimento das habilidades e competências.
O principal traçado metodológico do CEDIVIDA é a organização das atividades e oficinas por grupos. Os grupos formados em determinada atividade ou oficina, é compreendido como uma construção coletiva, em que os usuários possuem como papel serem os protagonistas no decorrer das ações, sendo um lugar de trocas, experiências, repertórios e histórias, que devem ser respeitadas e acolhidas por todos.
Com o objetivo de nortear as ações realizadas no SCFV, o documento que realiza as orientações técnicas para esse serviço propõe três eixos estruturantes, e seis temas tran sversais, sendo eles o embasamento para o trabalho realizado.
É levado em conta a educação integral da pessoa idosa, colocando em prática as suas dimensões: físicas; emocionais; intelectuais; culturais e sociais. A proposta pedagógica possui como foco contextualizar os objetivos, as diretrizes e as ações do CEDIVIDA.
Nosso objetivo:
Ofertar dentro das atividades, oficinas e palestras um espaço que contribua para um processo de envelhecimento ativo, saudável e autônomo, que promova a convivência familiar, comunitária e intergeracional;
Contribuir para o despertar de potencialidades e capacidades para novos projetos de vida;
Propiciar vivências que valorizem as experiências e que estimulem a condição de escolher e decidir com vistas ao protagonismo social através de ações que possibilitem o desenvolvimento da resiliência;
Prevenir situações de risco como o isolamento, a institucionalização, o confinamento, e o abandono familiar e social da pessoa idosa.