Por Luciana Oliveira
Prepare-se para pensar sobre a vida, principalmente sobre a sua própria vida ao iniciar a leitura de ‘”Antes de Partir: Os 5 Principais Arrependimentos que as Pessoas Têm Antes de Morrer’’.
A autora, a australiana Bronnie Ware, era enfermeira de cuidados paliativos e, por essa razão, conviveu de perto com pessoas nos últimos tempo de vida. A partir dessa convivência, ela começou a perceber que muitos dos pacientes compartilhavam certos arrependimentos antes de partir, e isso a tocou profundamente. Foi daí que surgiu a ideia de escrever esse livro, pra que outras pessoas pudessem aprender com as experiências e os arrependimentos de quem já estava se despedindo.
O livro é um relato cheio de empatia, em que ela nos mostra os cinco principais arrependimentos que as pessoas tinham no fim da vida:
- “Eu queria ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, não a vida que os outros esperavam de mim.” Esse é o arrependimento mais comum. Muita gente chega ao fim da vida sentindo que não viveu de verdade, que seguiu o que os outros esperavam ou que não se permitiu ser quem realmente desejava ser;
- “Eu queria não ter trabalhado tanto.” Muitos se arrependem de terem dedicado tanto tempo ao trabalho, deixando de lado momentos com a família e os amigos. Esse arrependimento era comum especialmente entre os homens, que se viam pouco em casa e sentiam que tinham perdido momentos importantes;
- “Eu queria ter tido a coragem de expressar meus sentimentos.” As pessoas guardavam muito o que sentiam, seja por medo de criar conflitos, seja por não querer parecer vulneráveis. No fim, se arrependiam de não terem sido mais sinceras e mais abertas com quem amavam;
- “Eu queria ter mantido contato com meus amigos.” Amizades são muito valiosas, mas a rotina e as obrigações da vida acabam afastando as pessoas. No final, muitos sentiam falta de terem nutrido melhor esses laços de amizade.
- “Eu queria ter me permitido ser mais feliz.” Esse último arrependimento é bem profundo, porque muitas vezes as pessoas percebiam que a felicidade era uma escolha. Elas se viam presas a padrões e a expectativas e deixavam de viver com leveza.
A mensagem central da Bronnie é bem poderosa: a vida passa rápido, e muitas coisas que julgamos importantes acabam perdendo o sentido quando olhamos para trás. É um convite para refletir sobre as escolhas que estamos fazendo agora e sobre como queremos viver de verdade.
Boa leitura!