Incontinência urinária: o que é, como diagnosticar e tratamentos

por | 4 de maio de 2022 | Prevenção

A incontinência urinária é uma doença que afeta consideravelmente a qualidade de vida . Ela consiste na perda involuntária da urina pela uretra, ou seja, sem que a pessoa sinta. Esse problema afeta todas as idades, mas sobretudo as pessoas .

De acordo com o urologista Dr. Fernando Meyer, existem dois tipos principais de incontinência:

A de esforço é caracterizada pela perda de urina ao realizar algum tipo de estímulo físico, como tossir.

A de urgência, é quando ocorre a vontade súbita de urinar em meio às atividades diárias.

Apesar de atingir mais mulheres, ambos os sexos são afetados de maneiras diferentes. A incontinência de esforço atinge mais as mulheres que passaram por muitos partos ou fazem muito esforço físico. Já a de urgência é associado a uma hiperatividade da bexiga, sendo comum em pessoas mais jovens.No caso dos homens, a incontinência pode surgir como sequela de um AVC (Acidente Vascular Cerebral), diabetes, parkinson, alzheimer ou após cirurgias na próstata, como em casos de câncer e de HPV.

O diagnóstico é clínico e baseado nos sintomas. Caso seja necessário, o médico pode solicitar um estudo urodinâmico, que é um exame em que se coloca uma sonda dentro da bexiga e, a partir disso, é possível avaliar a sensibilidade ou se há alguma lesão no esfíncter, o músculo que controla o fechamento e abertura da uretra. Dr.Fernando relata que, em alguns casos, é pedido para o paciente tossir e caso haja perda de urina, pode ser feito o diagnóstico.

O tratamento varia de caso para caso e do tipo de incontinência. A de esforço, geralmente é aconselhada a perda de peso, fortalecimento pélvico e fisioterapia. Se necessário, pode ser realizada uma cirurgia, por exemplo, no caso das mulheres, é colocado um sling vaginal, uma espécie de fica colocada abaixo da uretra

Nos casos de incontinência por hiperatividade, ou de urgência, pode ser solicitada a fisio uroginecológica, uma fisioterapia específica, também podem ser receitados medicamentos que diminuem a contração da bexiga ou em casos mais graves, pode ser feita a aplicação da toxina botulínica na bexiga.

Ainda, existem casos mais raros, no qual é necessário colocar uma espécie de marca-passo de neuromodulação na bexiga. O importante é receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

O urologista ressalta que o tratamento sempre é iniciado de forma mais simples, como mudanças na rotina. Quando não há resultado, são receitados os medicamentos e se ainda precisar, são feitas as cirurgias e procedimentos. Ao identificar os sintomas, a recomendação é sempre consultar um especialista.

Lembrando que esse texto é apenas informativo e não substitui a consulta médica.