Acredito que todas as pessoas vivenciam a música de alguma forma em seu cotidiano, seja ao ouvir pelo rádio, por meio de uma propaganda de televisão, ou até mesmo ouvindo um concerto.
Para além do conceito técnico, o significado da música está implícito à subjetividade do ser humano, uma vez que ela pode remeter a uma memória afetiva, favorecer a expressividade, estabelecer laços sociais, entre outros exemplos.
Quando utilizamos a música como recurso terapêutico, em específico com a população idosa, são inúmeros os benefícios advindos por meio dela. Podemos citar como exemplos: estímulo e melhora da capacidade cognitiva (memória, atenção, concentração, etc); favorecimento da participação social; estímulo das habilidades motoras quando associada à dança, entre outras.
A música geralmente desperta o interesse dos idosos, seja numa atividade em grupo ou individual. No entanto, para um maior engajamento deve-se identificar as preferências musicais desse público.
E, para auxiliar neste sentido, listo abaixo algumas opções de atividades para serem realizadas em grupo e/ou de forma individual.
- Criar Playlist: uma lista ou mais de músicas, em conjunto com o idoso e cuidador. Pode ser organizada por estilos musicais (sertanejo, forró, MPB); por temas (religiosas, carnaval, festa junina). Estas músicas podem ser baixadas da internet ou criadas as seleções em aplicativos, os mais conhecidos são o Spotify, YouTube Music e Deezer.
- “Quem é o cantor?”: nesta atividade pode ser colocado um trecho da música para tocar e na sequência pedir para o idoso identificar de quem é a voz;
- “Bingo Musical”: as regras do jogo são praticamente as mesmas do bingo tradicional, ao invés de marcar os números, serão marcados os nomes dos cantores sorteados. As músicas devem ser tocadas de forma aleatória pelo condutor da atividade. Confira as cartelas de músicas para serem baixadas.
Espero ter contribuído com este conteúdo. Sinta-se à vontade para deixar abaixo alguma sugestão, comentários ou dúvidas. Até mais!!! Um grande abraço da TO.