Em Paranavaí, interior do Paraná, Augusto Neto começou a fazer cortes de cabelo quando tinha 13 anos. Aos 19, recebeu uma proposta de participar de uma atividade voluntária de cortar o cabelo dos moradores do Asilo Lins de Vasconcelos.
Augusto conta que o convite veio de um grupo de pessoas que se reuniu para ir passar uma tarde no asilo. “Eu fui e essa foi a minha primeira experiência com eles. Cheguei lá, cortei o cabelo deles e foi muito bom para eu ter feito parte desse momento”, relata.
Ele conta que, com o passar do tempo, o pessoal do projeto foi parando de ir, mas Augusto continuou indo todos os meses. “Era algo que me fazia bem e fazia bem para eles”. Muitos dos moradores não recebem visitas há muito tempo e por isso, foi se formando uma relação familiar entre eles. “Tem muitos ali que me tratam como filho ou neto”.
Sobre o futuro desse trabalho, o barbeiro afirma que pretende continuar. “A ideia nunca foi ser um projeto, mas acabou se tornando um, que é muito bonito”. O objetivo dele é inspirar pessoas em todos os lugares do Brasil e do mundo a fazerem o mesmo. “Não só cortar o cabelo deles, mas ser um filho, neto ou amigo de alguém”.
O Asilo que Augusto é voluntário fica em Paranavaí, norte do Paraná, mas existem diversos lugares e pessoas no Brasil que precisam de ajuda. Para começar um projeto, basta alinhar os serviços a serem prestados com a instituição.