O Dia Nacional do Idoso, inicialmente celebrado no dia 27 de setembro, foi uma data estabelecida pela Comissão de Educação do Senado no ano de 1999 com o objetivo promover uma maior reflexão por parte da sociedade sobre a situação de vulnerabilidade que se encontram pessoas idosas em nosso país, com promoção ao respeito e ao estabelecimento de diretrizes para o fomento a políticas públicas de qualidade voltadas para esta faixa populacional.
Segundo o IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), aponta para mais de 32,3 milhões de idosos no país. Em comparação com a população total, o Brasil teve sua população estimada em 212,7 milhões de habitantes em 2021. De 2012 até 2021 a parcela de habitantes com mais de 60 anos de idade cresceu mais do que o esperado, de 11,3% para 14,7% nesse período. Em números absolutos, esse grupo etário passou de 22,3 milhões para 31,2 milhões, crescendo 39,8% no período.
A advogada especializada em Direitos da Pessoa Idosa e voluntária do CEDIVIDA, Fabiana Longhi Ferreira Franz, conta que a data foi criada em razão ao advento da Lei 10.741 de 01 de outubro de 2003. “Ela estabeleceu parâmetros mínimos de garantia à dignidade da pessoa idosa, como a preservação da sua saúde física e mental, além de condições de liberdade e respeito”, diz Fabiana.
A especialista afirma que a data é importante para o futuro da população, é a faixa etária que mais cresce no Brasil. “A pessoa idosa passa pelo véu da invisibilidade. Familiares e a sociedade em geral, de uma forma ora protetiva, ora interesseira, tendem a não prestar atenção ao que uma pessoa mais velha diz e isso é um enorme erro”.
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