Você já deve ter visto aquela imagem que reserva vagas para pessoas idosas em estacionamentos, filas preferenciais, assentos e outros serviços, em que há a figura de uma pessoa curvada com o apoio de uma bengala, certo?
Pois é, mas você já parou para pensar que essa imagem não condiz mais com a realidade de muitos idosos brasileiros? A figura representativa da pessoa idosa remete o simbolismo da depreciação do ser humano, que hoje em dia é chamado de etarismo.
Etarismo, idadismo ou ageísmo são sinônimos para a definição de preconceito baseado na faixa etária do indivíduo. Frases, imagens e expressões preconceituosas podem levar indivíduos à insegurança e até mesmo para à depressão, pois configura o declínio da vida, assim como a sua finitude.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o etarismo “estereótipos (como pensamos), preconceito (como sentimos) e a discriminação (como agimos) dirigido às pessoas com base na sua idade” acarreta um comportamento coletivo considerado “preconceituoso contra idosos, que podem afetar negativamente a saúde física e mental dessa parcela da população”.
A nova imagem, representada por uma pessoa ereta ao lado da sinalização “60+” segundo o Projeto de Lei 2.256, encontra-se em tramitação na Câmara Legislativa, para posterior apreciação do Poder Executivo.