Por Carlos Air
Estudo demasiadamente, tanto no teórico como na prática, o tema finanças pessoais, empreendedorismo e riqueza em todos seus sentidos e para mim é mais do que evidente que o equilíbrio e resultado quando tratamos destes assuntos é fundamentalmente relacionado ao nosso estado psíquico, comportamental e social. Por isso, em minha coluno faço questão de detalhar as nuances destes temas. E acredite, nenhum resultado será sólido, duradouro, caso não seja dada a devida atenção e zelo para cada detalhe que discorro em minhas explicações.
O equilíbrio é parte crucial para vivermos de maneira saudável. Seja qual área for, será necessário sempre observarmos com muita atenção e cuidado se estamos agindo de modo equilibrado ou até racional. E aqui, aproveito para complementar com um erro que de um modo geral incorremos, que seria interpretarmos e trabalharmos duas situações distintas; a solidão e a solitude. Para compreendermos melhor, deixe eu mencionar aqui o significado de cada uma no dicionário:
Solidão: Estado de quem está só, retirado do mundo ou de quem se sente desta forma mesmo estando rodeado por outras pessoas; isolamento: os encantos e as tristezas da solidão.
Solitude: Estado da pessoa que está só, sozinha. Condição de quem se isola propositalmente ou está em um momento de reflexão e de interiorização.
Aonde quero chegar?
Talvez nunca se tenha visto falar numa geração que tem sentido tanta solidão como a atual, embora estejamos em um mundo repleto de pessoas. O avanço apelativo e a agressividade comercial das tais “redes sociais” (que de sociais não possuem nada), têm feito pessoas adoecerem no capitalismo, nos desejos e anseios, muitas vezes intangíveis. Usuárias destas redes tem se tornado cada vez mais on e menos off, ou seja, a maioria tem se preocupado em viver mais dentro destas redes do que efetivamente fora delas. Assim, quando se dão conta, acabam por isoladas.
É necessário observarmos o que realmente nos faz feliz, o que nos traz a paz genuína, o que realmente faz sentido nesta vida, o que podemos fazer para transformarmos vidas. Nesse mesmo tempo, nos fazermos felizes com os recursos que temos em mãos, nos aceitamos com nossos talentos, mas principalmente com nossas limitações, pois somos seres em evolução e é completamente normal e natural não termos o domínio total sobre tudo.
A solitude é sabermos estar bem com nós mesmos, para depois podermos contribuir na vida das outras pessoas. Também para não colocarmos toda a dependência ou responsabilidade da nossa felicidade em outra pessoa.