As interações sociais são constantes em nossa vida. Estamos sempre realizando alguma atividade ou tarefa que nos proporcione a relação com outras pessoas de diferentes idades.
Para a pessoa idosa, essa relação passa a ser mais rara. As pessoas acima dos 60 anos, acabam tendo menos interações sociais, devido as suas novas rotinas de vida. As interações com outras pessoas, acabam sendo realizadas apenas com as suas famílias.
O que não sabemos, e muitas vezes não percebemos, é que manter as relações sociais para a pessoa idosa é muito importante. Principalmente se essa interação for com outras gerações.
Quando há essa relação de duas gerações, ambas são beneficiadas. É o que diz a psicóloga Maisla Souza. “A autovalorização também é um sentimento que surge na relação intergeracional, pois a pessoa idosa sente que sua história está sendo vista com carinho e principalmente, atenção. Além da melhora cognitiva e psicossocial, principalmente se tratando de idosos que sofrem de síndromes demenciais como o Alzheimer por exemplo”, diz Maisla.
Ela ainda complementa dizendo que há um impacto positivo na saúde mental e cognitiva da pessoa idosa, por sentir pertencimento e valorização dentro de sua família e outros núcleos de convívio.
Maisla também fala sobre as coisas boas que as outras gerações podem apresentar e oferecer à pessoa idosa como, histórias e experiências de vida.
“Uma das mudanças mais significativas é a melhora na visão que se tem das novas gerações, melhora no manuseio da tecnologia, muda o humor e a forma de se relacionar até consigo mesmo”, completa a psicóloga.
A intergeracionalidade é um assunto de suma importância para o bem-estar da pessoa idosa, e no CEDIVIDA, temos oficinas que proporcionam esse convívio com outras gerações, visando ressignificar a pessoa idosa dentro da sociedade.
Para conhecer as nossas oficinas e atividades, clique no link:
https://cedivida.org.br/oficinas/
A importância das relações entre gerações
