Na última segunda-feira (24), foi realizada no CEDIVIDA uma roda de conversa com participantes, sobre o tema Junho Violeta. A equipe psicológica do Programa mediou a roda de conversa, trazendo detalhes sobre a campanha e ouviu alguns depoimentos dos participantes presentes.
A responsável técnica do Programa, Monique Betenheuser, explica que a campanha tem o objetivo de conscientizar a sociedade brasileira a respeito do etarismo e diz que há uma falta de solidariedade por parte da população. “Costumamos pensar que se não envolve minha família, não preciso me preocupar”, disse. “É uma questão de saúde pública, que envolve a sociedade”, completa.
João Gabriel, estagiário do CEDIVIDA, apresentou as diferenças entre etarismo e idadismo. Em sua fala, mostrou que o etarismo é o preconceito relacionado a faixa etária, enquanto idadismo é o preconceito voltado a idade de determinada pessoa.
Rayane Xavier, educadora social do CEDIVIDA, explicou a respeito dos tipos de violência mais comuns contra a pessoa idosa: física, patrimonial, abandono e emocional/psicológica.
Após explicarem sobre os principais tipos de violência, a equipe apresentou as formas de enfrentamento.
Para eles, intervenções educacionais, por exemplo, são importantes para buscar o combate a esses tipos de violência. “Muitos de vocês não tiveram acesso à educação quando eram novos. Alguns tiveram que ajudar a família em trabalhos, por exemplo. Por isso, a intervenção educacional se faz muito importante”, disse Rayane.
O contato intergeracional, também é defendido pela equipe. Segundo eles, a interação entre diferentes idades reduz o preconceito e estereótipos referentes à pessoa idosa.
Outros exemplos como políticas públicas, reconhecimento do problema, denúncias e autoconhecimento, também foram lembrados como métodos de enfrentamento à violência.
Temos um e-book com conteúdo sobre o Junho Violeta que você pode baixar e ler. Para acessar, clique aqui.