Na última segunda-feira (09), o CEDIVIDA promoveu uma palestra sobre ambientes seguros para a pessoa idosa. Foram mostradas situações de risco no lar e em outros ambientes, além de reforçar o cuidado necessário em situações do dia a dia.
A palestrante, Juliane Tissot, é arquiteta especialista em Aging in Place, e nos falou sobre o conteúdo da palestra. “O objetivo foi falar sobre como o ambiente de moradia pode ser mais seguro, para possibilitar uma maior independência e qualidade de vida para a pessoa idosa”, explica. “Falamos também sobre lugares dentro de casa onde ocorrem muitas quedas”, completa.
Com as palestras, Juliana procura trazer conscientização sobre o papel do ambiente físico em que vivemos. “Tento falar para as pessoas entenderem que através de estratégias, podemos evitar quedas em nossos lares”, diz a especialista.
Pessoa idosa e as quedas
As quedas são um dos principais problemas na vida da pessoa idosa. Nessa etapa da vida, o corpo fica mais fraco e sensível, tornando a pessoa idosa mais suscetível às quedas.
Sobre essa relação, a arquiteta explica que esse assunto é muito falado e debatido quando se estuda arquitetura. “A pessoa idosa passa muito tempo na sua casa, desenvolvem atividades de rotina que possuem mais risco do que outras. Se não tiver um ambiente adequado, tudo fica mais perigoso e difícil”.
Como evitar as quedas
Alguns cômodos das residências deixam as quedas mais ocorrentes como banheiros por exemplo, por apresentar maiores riscos. Pensando nisso, Juliana também fala sobre estratégias para evitar esse tipo de problema.
“Pisos antiderrapantes, foscos ou acetinados, são necessários. Uma outra ideia também é instalar pisos de menores dimensões. Quanto menor o piso, mais rejunte para a instalação, o que causa uma maior fricção, evitando os escorregões”, explica.
Para Juliana, fatores mais simples como escadas e desníveis, também são grandes motivos de quedas na vida da pessoa idosa e requerem atenção.
Cidade x residência
A arquiteta fala ainda sobre a diferença de cuidados na residência e na cidade. Segundo ela, os cuidados devem ser estendidos para outros ambientes. “De alguma forma, podemos pensar em estratégias para poder melhorar outros espaços em que vivemos”, diz a profissional.
As edificações de uso público, devem ter acessibilidade para a pessoa idosa. A arquiteta diz que isso não é algo obrigatório se ter, mas ainda assim, é um cuidado muito importante para o cuidado com a pessoa idosa.
O CEDIVIDA realiza várias oficinas e atividades para a pessoa idosa. Para se inscrever nas próximas, clique aqui.