Aging in place: um jeito de viver

por | 26 de julho de 2023 | Planos de Vida, Vida e Carreira

Por Helvio Matzner

Um conceito americano de moradia que está ganhando força, chamado de Aging in place, que em tradução livre é envelhecendo no lugar. Pode ser aplicado em condomínios 60+, bem como na moradia com familiares e está à disposição na internet de interessados no envelhecimento. O termo Aging in place significa a capacidade de continuar a viver em casa e na comunidade ao longo do tempo, com segurança e de forma independente.

O conceito de moradia pode ser ampliado quando falamos em formas de se viver e ser utilizados por pessoas 60+. Por exemplo, falar em Cohousing, Coliving, Home Exchange, Sharing Homes, Couchsurfing, Bedycasa, Airbnb, Cultura Go Go, Uauf, Homestay e outras formas de se morar no Brasil e pelo mundo, que pode ser até remunerada, mas falaremos sobre elas em outra oportunidade.

No Brasil, podemos localizar condomínios 60+ já construídos e em construção como Agerip – Associação Geronto Geriátrica de São José do Rio Preto (uma referência para outros), BIOOS, Vila Conviver, SBA Residencial, Vila dos Idosos, Condomínio do Idoso, Condomínio Cidade Madura, Vila da Melhor Idade, Sénior Club, COHAPAR – Viver Mais Paraná, São Lourenço Senior Living, GAIA, Ventura, Hotel Sênior, GranVille,  Santorini Residencial, entre outros. 

Temos que chamar a atenção para casas de repouso que estão se modernizando e colocando à disposição uma rede hoteleira para a pessoa idosa ativa com várias atividades como Trianon Apart Hotel, Clara Residencial, Rede Sênior Hotel, Península Hotel Sênior, Residencial Club Léger, entre outros.

Após uma visão geral sobre possibilidades de moradia, podemos olhar para onde morar no Brasil com as melhores condições que as cidades devem proporcionar. Existem listas para a quantidade de pessoas idosas que vivem nas cidades e outras que proporcionam uma visão dos serviços voltados à essa população. 

Proporcionar uma melhor condição de vida para a pessoa idosa é um desafio das políticas públicas e pelo fato de o número de pessoas idosas estar crescendo, temos que ter uma visão geral para onde vamos. Aprender a viver em comunidade em espaços que podem nos ajudar a envelhecer pode ser uma alternativa interessante ao público 60+.

Na próxima edição, vou comentar sobre cidades amigas da pessoa idosa e sua relação com moradias voltadas às pessoas idosas onde o clima, transporte, alimentação, atividades que fazem a diferença para uma vida ativa. Também vamos comentar as políticas públicas voltadas às moradias que podem ser aplicadas nas cidades brasileiras.

Engenheiro eletrônico de formação, estudou nos Estados Unidos, tem experiência em Eventos nos Estados Unidos e América do Sul e em vendas. Especializado em Empreendedorismo 60+, é voluntário no Instituto Ânima, Grupo Trabalho 60+ e colunista da revista Divertidosos.