Por Carlos Air
Em 2004 com 23 anos eu comecei minha busca pela educação financeira. Eu já havia tentado um negócio próprio que deu certo, mas acabou findando dada a minha falta de educação financeira, crenças equivocadas quanto a dinheiro e vida. Para ser sincero nesta época eu já estava cansado da maneira na qual eu vinha vivendo, eu buscava um equilíbrio e paz que eu nunca havia experimentado antes.
Foi neste período, na busca da minha independência financeira, onde eu procurava analisar com muito critério todas as minhas despesas o período em que eu comecei a olhar para situações e momentos que realmente me faziam me sentir feliz e que incrivelmente não necessitavam de dinheiro, pois como eu não podia naquele momento despender dinheiro, eu focava mais nas pessoas, momentos, lugares, etc. Consequentemente eu comecei a equilibrar minhas contas e a acumular uma certa quantia e o que mais me encantou nesta fase foi o fato de estar equilibrado financeira e em paz por não estar mais acumulando dívidas. Isso me deixou mais feliz do que estar adquirindo coisas e acumulando contas.
Claro que não farei falsas afirmações aqui, sei que vivemos em um mundo totalmente capitalista, mas podemos sim vivermos em equilíbrio, sabendo que não precisamos ou necessitamos consumir tudo aquilo que nos é oferecido nas redes sociais, televisão e propagandas espalhadas por outdoors, revistas, etc.
Precisamos vencer a necessidade de consumir para acharmos que estaremos inclusos nos meios nos quais desejamos estar. A vida é muito mais sobre “Ser” do que sobre Ter.
Se imaginarmos que precisamos vestir, calçar, utilizar, dirigir, morar, consumir tudo aquilo que a mídia expõe como tendência, posso lhe afirmar com veemência que isso é uma total insegurança.
Descobri nesta jornada que o segredo pode estar em investirmos em nós mesmos como pessoa, personalidade, intelectualidade, profissionalismo e ao mesmo tempo simplicidade para nos tornarmos pessoas mais leves, felizes edificantes e capazes de sermos fontes de transformação na vida de todos aqueles que nos rodeiam. Assim posso afirmar que o dinheiro será apenas uma consequência nesta sua existência…
