A chegada do mês de dezembro traz a temática do Natal e Ano Novo que aparece em todos os anúncios na TV, anúncios em sites, shopping e a mensagem é sempre a mesma: é tempo de celebrar. As festas de fim de ano são esperadas ansiosamente por parte da população do mundo todo, mas existem aqueles que se sentem angustiados nessas datas.
A psicóloga Suzete Ferreira dos Santos é especialista em saúde mental e explica que essas datas festivas têm uma divulgação muito grande em todas as mídias e que nesses anúncios, as pessoas aparecem juntas e felizes. “Dessa forma, é quase uma regra que para estar feliz, é preciso estar reunido com a família e amigos nestas datas e as vezes, não é a realidade que a pessoa está vivendo”. É o caso dos pais que já não tem mais os filhos morando na mesma casa ou pessoas que passaram pelo luto recentemente.
Segundo a psicóloga, essa tristeza, apesar de ser comum, pode ser prejudicial quando o sentimento não for passageiro. “Pode evoluir para um estresse ou a pessoa pode chegar a se isolar e evitar sair de casa para não ter contato com esse clima de festividade, por não dar conta de lidar com a realidade que está passando no momento”. A pessoa idosa carrega muitos momentos e histórias e por isso, acaba sendo mais suscetível a sentir falta da família reunida.
A ajuda médica nem sempre é eficaz nesses casos, porque a pessoa internaliza a tristeza. “É importante que a pessoa esteja aberta a novas experiências e entenda que a qualidade de vida tem a ver com a socialização”. Principalmente para os 60+, uma alternativa é criar novas rotinas, conhecer novas pessoas e se ocupar com atividades diferentes. “Criar novas memórias e socializar para que esse sentimento de solidão não seja predominante”.
O CEDIVIDA é um Centro que promove a convivência, atividades e palestras voltados aos 60+ e é uma alternativa para aqueles que têm mais de 60 anos e buscam conhecer novas pessoas e criar uma nova rotina. As atividades são gratuitas e para participar, basta se inscrever no site.