A saúde dos olhos é essencial para ter qualidade de vida, pois ela nos permite enxergar os bons momentos da vida. Porém, com o passar dos anos, é comum que haja desgastes e os óculos passam a ser algo necessários.
Uma das doenças oculares que atingem a terceira idade é a degeneração macular relacionada à idade. De acordo com o oftalmologista, Dr. Carlos Moreira Neto, essa é uma doença que atinge a região central da retina. “É a camada que recobre internamente o olho, uma espécie de motor, o que faz a gente enxergar”, explica.
A região afetada pela doença é a parte central da retina, chamada de mácula. Ela é responsável pela visão dos detalhes, nitidez, cores, leitura, identificação de rostos, etc. Como o próprio nome diz ‘Degeneração Macular relacionado à idade’, a doença atinge principalmente a terceira idade. “Além do envelhecimento, outros fatores de risco são: hereditariedade, um fator de risco forte, exposição à luz do sol sem proteção, tabagismo é um fator importante que aumenta a evolução e a gravidade da doença”.
Os principais sintomas são visão tortuosa, ou seja, as linhas começam a parecer tortas, dificuldade de identificação dos rostos das pessoas e a leitura fica prejudicada. Porém, existem dois tipos de degeneração. A maioria, 90% das pessoas, desenvolve o tipo seco, que tem uma evolução mais lenta, não é uma baixa de visão súbita. Já 10% desenvolvem o tipo úmido, que tem uma evolução mais rápida, uma piora de visão mais repentina.
No tipo seco, o tratamento é feito com suplementação vitamínica, de acordo com as recomendações médicas. Já a degeneração do tipo úmida é tratada com medicação intraocular. “A gente injeta medicações e quando detectado isso em estágios mais iniciais, o prognóstico é melhor e tem mais opções terapêuticas. Quando o estágio está mais avançado, o prognóstico fica mais limitado”.
O oftalmologista afirma que a degeneração é uma doença extremamente comum atualmente. “A população está vivendo mais, então, consequentemente, acaba tendo mais casos”, constata
Existem alguns meios de amenizar a doença. “Eu costumo dizer para os meus pacientes que o que faz bem para o coração, faz bem para o olho”, relaciona o especialista. Recomenda-se a prática de atividade física adequada e uma alimentação saudável.
Ao notar qualquer sintoma ou alteração na visão, procure um oftalmologista para receber uma orientação adequada.