No texto anterior relacionamos alguns pontos consideráveis para iniciarmos o controle e organização das dívidas.
Provavelmente você se sinta sobrecarregado(a) por dívidas? Mas saiba que você não está sozinho(a). Pesquisas apontaram que no ano de 2022, 77,9% das famílias brasileiras estavam endividadas segundo a PEIC (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) divulgada em janeira de 2023 pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).
Segundo informações da Fecomércio PR, os paranaenses foram os mais endividados do país em 2022, chegando ao fim deste período com o maior nível de endividamento dos últimos 13 anos. Segundo esta mesma pesquisa, 96,4% das famílias do estado possuíam algum tipo de dívida em dezembro. É o maior percentual da série histórica desta apuração. Com esse número, o Paraná findou 2022 no topo do ranking nacional de endividados, ficando atrás somente para Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.
A boa notícia é que é sim possível sairmos destas estatísticas, basta termos disciplina e equilíbrio na administração do dinheiro que temos acesso.
Infelizmente é muito recente o tema educação financeira em salas de aulas, principalmente no ensino público. O Paraná passou a ser pioneiro neste tema desde 2021 em sua grade curricular escolar.
Há um enorme equívoco na grande parte da sociedade, quanto a interpretação de riqueza ou prosperidade. Vivemos em um mundo extremamente consumista e competitivo em diversas áreas. E isso tem tornado as pessoas alienadas a crescentes dívidas, desencadeando assim, uma alta carga de ansiedade, estresse e outros sintomas extremamente corrosivos para a vida, para a saúde, para relacionamentos, casamentos e principalmente para famílias.
No texto da semana que vem, entenda quais são as consequências na saúde mental que o endividamento pode desenvolver.